terça-feira, 31 de maio de 2011

Diferenciando Objetos de Aprendizagem e Objetos Educacionais

Continuamente novos termos que envolvem educação surgem dificultando e,várias vezes, confundindo quem busca informações e até quem faz pesquisas.
Nesse sentido venho tentar esclarecer a distinção entre Objetos de Aprendizagem  e Objetos Educacionais, que  foi uma dúvida particular minha depois que me foi perguntando pela minha orientadora de monografia.

Segundo o Glossário Referencial de Termos EAD:

Objetos de aprendizagem( ing: Learning Objects) são definidos como uma entidade digital ou não digital que pode ser usada, reusada ou referenciada durante o ensino com suporte tecnológico.
 Não traz nenhuma definição de Objetos Educacionais.

No site do Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE) podemos extrair a  seguinte definição de Objetos Educacionais:recursos educacionais digitais  elaborados e em diferentes formatos - como áudio, vídeo, animação, simulação, software educacional - além de imagem, mapa, hipertexto.
Aqui não existe definição de Objetos de Apredizagem.

No site da Rede Interativa Virtual de Educação. (RIVED) 
Objetos de aprendizagem são definidos como: Qualquer material eletrônico que provém informações para a construção de conhecimento pode ser considerado um objeto de aprendizagem, seja essa informação em forma de uma imagem, uma página HTM, uma animação ou simulação.

Esses são apenas alguns exemplos de definições pesquisadas. Na verdade, poderia publicar páginas e mais páginas sobre a definições, principalmente de Objetos de aprendizagem, porém não existe consenso entre os pesquisadores sobre qual termo utilizar.
Existem vários autores que nomeiam estes recursos educacionais como: componentes de software educacional; conteúdos de objetos compartilháveis (ADL, 2001); objetos de conhecimento (Merril, 2001); objetos educacionais (Sphorer, 2001); e objetos de aprendizagem (IEEE/LTSC, 2000). 
Apenas existe consenso quanto  as características que esses softwares devem possuir. São elas:

Em primeiro lugar, podemos citar a flexibilidade: os Objetos de Aprendizagem são construídos de forma simples e, por isso, já nascem flexíveis, de forma que podem ser reutilizáveis sem nenhum custo com manutenção. Em segundo, temos a facilidade para atualização: como os OA são utilizados em diversos momentos, a atualização dos mesmos em tempo real é relativamente simples, bastando apenas que todos os dados relativos a esse objeto estejam em um mesmo banco de informações. Em terceiro lugar, temos a customização: como os objetos são independentes, a idéia de utilização dos mesmos em um curso ou em vários cursos ao mesmo tempo torna-se real, e cada instituição educacional pode utilizar-se dos objetos e arranjá-los da maneira que mais convier. Em quarto lugar, temos a interoperabilidade: os OA podem ser utilizados em qualquer plataforma de ensino em todo o mundo. Macêdo et al 2007 (p. 20)


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